O que você pode conseguir quando você domina as suas ferramentas?
Tudo! Até mesmo trapunto com linha holográfica
É isso mesmo: uma técnica especial de quilting com uma linha especial para quilting!
Isso é duplamente especial então!
A gente se arriscou nessa vida de linhas especiais assim que começamos a quiltar.
Cerca de um ano depois, quiltamos nossa segunda wholecloth autoral e decidimos que era hora de arriscar ainda mais.
E criamos o quilt Pegasus’ Mandala, que você já conhece.
O que queremos contar aqui é como fizemos esse trapunto com linha holográfica.
Nós fizemos questão de quiltar o trapunto, pois isso prova que o que fizemos é trapunto realmente, e não apenas falso trapunto.
Depois de quiltar todo o trapunto com linha holográfica, é a vez de cortar os excessos de manta e tecido:
E, depois disso, é só quiltar a peça toda!
Usamos linha trilobal para todas as figuras… plumas, cross-hatching…
Mas se você não sabe trabalhar com linha holográfica – ou outros vários tipos de linha para quilting – não tem problema algum.
A gente fez um curso pensando em você:
Linhas para Quilting – Use e Abuse
E neste post queremos mostrar como isso é verdade.
Como o conhecimento pode te levar a lugares nunca antes imaginados.
Esse quilt já recebeu alguns prêmios internacionais e o mais interessante são os comentários das juízas.
No concurso do Quilt Canada 2017, o Pegasus recebeu o prêmio Excelência em Quilting em Máquina Doméstica e aqui estão alguns comentários relacionados ao trapunto com linha holográfica deste quilt:
“A linha iridescente trabalha bem juntamente com os cristais para oferecer brilho e mover os olhos pelo quilt” – Margie Davidson
“O uso do trapunto é particularmente efetivo, acentuando a complexidade das áreas quiltadas” – Hilary Rice
Por isso, esperamos que você resolve se arriscar também!
Não há nada mais gratificante do que o reconhecimento de um trabalho que você tentou fazer pela primeira vez.
Mas não nos entenda mal: a gente geralmente testa novas técnicas e ferramentas em nossas peças autorais e temos tido muita alegria com a premiação destas peças.
Mas essa premiação não acontece porque a gente tem um “dom” ou algo assim.
Acontece porque, mesmo antes de testar algo novo, a gente entende o funcionamento teórico dessa novidade.
A gente nunca tinha feito uma peça como essa antes, mas a gente sabia o que era preciso para conseguir fazer.
Entender antes e fazer depois
– mais um dentre os vários lemas do Órbita.
por Aline Bugarin e Natasha Bugarin
– equipe OQS